Evento em Ijuí contou com a participação de
representante do MEC
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Cerca de 500 pessoas participam nesta terça-feira (12) do 2º
Seminário Estadual sobre o Novo Ensino Médio, no salão de atos da Universidade
de Ijuí (Unijuí), região Noroeste do Estado. O evento trata sobre as mudanças
(algumas definidas e outras em fase de estudo) para o sistema de ensino em todo
o país.
Organizado
pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da 36ª Coordenadoria
Regional e Educação (CRE), o seminário reúne alunos, professores e autoridades
de ensino. Coordenador Geral do Ensino Médio do Ministério da Educação, Wisley
João Pereira veio de Brasília para Ijuí especialmente para esclarecer alguns
pontos sobre as mudanças estruturais a serem adotadas.
Uma delas diz
respeito à carga horária nacional do EM, que passará de 800 para 1000 horas –
para o Rio Grande do Sul, em princípio, essa mudança não deve trazer grandes
modificações, pois o Estado já adota as 1000 horas-aula.
“Nosso objetivo é criar algo novo e moderno, e não apenas fazer
uma pequena reforma. Esse é o desafio e a disposição que precisamos ter para
fazer com que a educação no Rio Grande do Sul volte a ser a melhor do Brasil”,
afirmou o secretário estadual de Educação Ronald Krummenauer.
Pontos
Outra questão
diz respeito à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disciplinas como
Português e Matemática permanecerão no currículo obrigatório, mas em outras a
carga horária poderá ser escolhida pelo aluno, de acordo com a área na qual
pretende intensificar os estudos. De acordo com Wisley João Pereira, mudanças
precisam ser feitas, inclusive, nas disciplinas. “Não é possível que a gente ainda
ensine apenas o verbo To Be nas aulas de Inglês”, exemplificou o coordenador.
Algumas
mudanças serão adotadas já em 2019. Outras ainda estão sendo discutidas com
profissionais do setor. No seminário, representantes das 30 CREs estão
presentes e participaram de um fórum com Wisley, que esclareceu dúvidas. “Não
vai ser de uma vez, mas precisamos começar essa caminhada agora para que
mudanças possam ocorrer em breve. Os estudantes precisam disso”, enfatizou o
representante do MEC.
POR RENATO GAVA
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